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Impactos da Greve dos Caminhoneiros

Na segunda feira, dia 21/05 teve inicio a greve dos caminhoneiros em todo o território nacional. Apenas parados, ou por meio de protestos os caminhoneiros tem protestado contra o aumento do preço do óleo Diesel nos últimos meses. Desde o começo das manifestações os atos têm causado reflexos importantes como a redução nas frotas de ônibus em várias cidades, inclusive, capitais; o desabastecimento em supermercados, principalmente de hortifrutigranjeiros; suspensão de atividades em fábricas desde a indústria automobilística até a produção de carne; além da falta de combustível em postos. O último balanço dos grevistas, na noite de quarta feira, mencionava 253 pontos de protestos, atingindo 23 Estados brasileiros e o Distrito Federal.

O governo tenta contornar a situação, mas as baixas nos preços anunciadas não foram suficientes para cessar os protestos. Na noite de quarta, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que elimina a cobrança de PIS-Cofins sobre o diesel até o fim de 2018. O presidente, através de seus ministros, pediu uma trégua de três dias aos caminhoneiros para que pudesse ser encontrada uma solução.O pedido de Temer não foi atendido, e as entidades competentes reafirmaram que a greve continua nesta quinta.

Não existe uma organização que possa ser apontada como líder da paralisação – na verdade, a proposta de greve começou a circular de forma espontânea em redes sociais e grupos de WhatsApp de caminhoneiros. Mas uma das principais entidades envolvidas é a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que congrega a maioria dos sindicatos de motoristas autônomos. A entidade sindical disse que, apesar da reunião com o governo na quarta-feira, a paralisação foi mantida e não há data prevista para o fim do movimento.

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